COVID – 19
3 GRANDES RAZÕES PARA USAR MÁSCARA
inclui informação de novos estudos sobre SARS – COV – 2 e informação sobre tipos de máscaras
#usemascara
No momento actual de pandemia de Covid – 19, o uso da máscara, está no topo da lista das medidas de prevenção e controlo de transmissão desta nova doença, em praticamente, todos os países, com a exepção de alguns países nórdicos, que têm vindo a apresentar alguma resistência no cumprimento desta medida.
Desde o início da pandemia, e porque estamos a lidar com uma nova doença, que lidamos com informação, e desinformação, não só através das redes sociais, mas também com comunicações incongruentes, vindas da própria OMS (relativamente ao uso de máscaras, às formas de contágio de Covid – 19, por ex.) Serão necessários, em muitos aspectos relacionados com o coronavirus SARS CoV- 2, mais estudos, com mais consistência, imparcialidade e critério. É, portanto, desejável que a OMS, por ser a organização com autoridade sobre saúde internacional, que se alinhe com a comunidade científica, que a escute e comunique com rigor. Só assim será possível, adoptar as melhores políticas de saúde pública, que garantam mais protecção às pessoas, e que contribuam para o controlo da pandemia.
A Huiladesign, empresa de Angola e única fabricante nacional de máscaras médicas descartáveis (cirúrgicas), tipo II, de Alta Filtração, vai enumerar neste artigo, 3 GRANDES RAZÕES PARA USAR MÁSCARA, neste momento de pandemia de Covid- 19, causada pelo coronavirus SARS -CoV- 2.
Durante a pandemia, a OMS alterou o seu discurso inicial, com base nos benefícios encontrados no uso da máscara, para controlo da transmissão da doença. Assim sendo, contrariando o que defendeu previamente, a população em geral e profissionais de saúde, devem usar máscara.
O PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO NO USO DAS MÁSCARAS
Tem sido globalmente aplicado o princípio da precaução, no que toca ao uso de máscaras – “Quando a acção humana leva a um prejuízo moralmente aceitável, acções devem ser tomadas para diminuir esse prejuízo”. No caso da Covid – 19, já existem danos irreparáveis, seja por perda de vidas humanas, seja por danos económicos nos países afectados.
Posto isto, o uso generalizado das máscaras, servirá para evitar mais perda de vidas humanas e efeitos nefastos nas economias dos países.
1 – COVID – 19, OS ASSINTOMÁTICOS
Sintomáticos | Pré-Sintomáticos | Assintomáticos
Sintomáticos – Os doentes de Covid – 19, testados positivos, e que apresentam sintomas da doença. É o grupo mais monitorizado pela ciência e medicina
Pré – Sintomáticos – Os doentes portadores do vírus SARS – CoV- 2, que ainda não têm sintomas, mas que vão desenvolver sintomas depois do contágio.
Assintomáticos – Portadores do vírus SARS – Cov – 2, que não revelam sintomas da doença em todo o período, desde o contágio até à eliminação do vírus.
Só é possível determinar se um indivíduo foi, ou não, assintomático, depois de todo o período de desenvolvimento da doença e do desaparecimento do vírus, já que, antes disso, ele pode manifestar sintomas, a qualquer momento, o que indicaria que ele estaria apenas pre-sintomático e com alto potencial para espalhar o vírus.
Estima-se que, os casos assintomáticos, estejam, neste momento, subnotificados globalmente, uma vez que, é difícil recolher dados rigorosos que determinem a proporção de pré-sintomas e pós-sintomas. Ainda assim, existem muitos casos estudados de Covid – 19, em que se verificou a transmissão, antes dos sintomas se manifestarem.
OS ASSINTOMÁTICOS TRANSMITEM O VIRUS SARS – CoV – 2
Em Junho, a OMS retratou-se em público, um dia após a epidemiologista desta organização, Maria Van Kerkhove, ter afirmado que “era rara a transmissão pelos assintomáticos”. A retratação da OMS, resultou das críticas vindas da comunidade científica. É equivocado, portanto, por parte da OMS, afirmar que tal possibilidade é rara.
Há registos de assintomáticos com grande carga viral no nariz, garganta e pulmões, como nos doentes sintomáticos. Os especialistas sugerem que, não há razão, para achar que, no caso dos assintomáticos, eles não transmitam a doença, como qualquer doente sintomático.
Um doente sintomático, recolhe-se em casa, para recuperar dos seus sintomas, enquanto que um doente que se venha a revelar assintomático, pode não estar a cumprir com todas as medidas de prevenção e controlo, como a distância física, uso de máscara, mantendo as suas rotinas diárias, com potencial, para infectar outros.
Perante isto, é desejável que as pessoas cumpram consistentemente, as medidas de prevenção e controlo e fica mais que evidente que, cada pessoa, aparentemente saudável, e sem teste de Covid – 19, pode ser um assintomático em potência, pelo que, o controlo da pandemia depende também da consciência colectiva para o cumprimento das medidas de prevenção, como por exemplo, o uso da máscara.
O QUE PODE ACONTECER A UM ASSINTOMÁTICO DE COVID – 19?
Num artigo publicado no Nature, estudaram-se 37 individuos assintomáticos, entre os 8 e os 75 anos.
Quando analisados, descobriu-se, para além de anormalidades nos pulmões, como opacidades e manchas tipo “vidro fôsco”, que:
- 3 tinham leucopenia – redução dos leucócitos (glóbulos brancos)
- 1 tinha trombocitopenia – quantidade insuficiente de plaquetas sanguíneas, ou quando demasiadas plaquetas se depositam no baço
- 6 tinham níveis elevados de alanina aminotransferase – associado a danos no fígado, como hepatite, cirrose, cancro, ou outras.
- 11 tinham a proteína C reactiva – proteína plasmática reagente de fase aguda produzida pelo fígado, que é um indicador de infecção.
Nos estudos sobre assintomáticos, trabalha-se com uma amostragem, que pode não conduzir a um modelo científico fiável, para prever a proporção de assintomáticos, por isso, sugerem os especialistas, que, para calcular a percentagem de infecções assintomáticas, deve fazer-se uma triagem populacional.
2 – COVID- 19, TRANSMISSÃO PELO AR
LUIS JIMENÉZ – O ESPECIALISTA EM AEROSSOL, QUE ALERTOU A OMS
Professor de Química e Membro do Cooperative Institute for Research in Environmental Sciences da University of Colorado-Boulder. Ele é um pesquisador altamente citado e membro da American Association for Aerosol Research e da American Geophysical Union.
Jiménez, e mais 239 cientistas, escreveram uma carta aberta à OMS publicada no Clinical Infectious Diseases para que esta reforçasse, na sua comunicação, que o contágio de Covid – 19 pelo ar (aerossol), era uma forma importante de transmissão da doença.
Nas várias intervenções públicas de Jimenéz, que a Huiladesign teve acesso, a sua convicção é que: Parte substancial, dos casos de Covid – 19, são resultado de transmissão por aerossol.
Jimenéz, está convicto que, 80% das infecções por Covid – 19 se devem a contágio por aerossol
No início da pandemia, a OMS deu importância ao contágio através do contacto de superfícies contaminadas, o que levou a que muitas pessoas desinfectassem, desenfreadamente, as suas compras com lixívia. Hoje, sabe-se que as superfícies são fonte de contágio, mas não a fonte que mais contagia.
Jimenéz refere um programa intensivo do Reino Unido, de lavagem de mãos, que apenas conduziu a 16% de redução do risco de transmissão. E, de forma significativa, outros vírus, que têm a mesma cobertura gordurosa, não sobrevivem muito tempo nas mãos. Ou seja, para haver contaminação através de superfícies, as mãos têm que tocar nos olhos, boca e nariz, logo após tocarem nas superfícies contaminadas.
A grande preocupação relacionada com o aerossol, são as partículas respiratórias – a saliva e o fluído respiratório, que é o liquido que molha a traqueia e os pulmões – exaladas, por cada um. Elas saiem na respiração, e por serem muito pouco densas, ficam suspensas no ar, e contaminam o ambiente. Quando estas partículas são inaladas, podem alojar-se no pulmão.
Em espaços fechados, confinados e pouco ventilados, as partículas podem formar grandes concentrações. No entanto, Jiménez refere que, o micro – organismo SARS – CoV- 2, é, de facto, pouco resistente, embora seja viável em partículas de aerossol, entre 1 a 3 horas.
Num espaço interior, e nas velocidades típicas desse ar, uma microgota de 5 microns / aerossol, viajará dezenas de metros, podendo ficar a 1,5m do chão.
Nos estudos prévios de SARS ( SARS – CoV – 1) demonstrou-se que a transmissão pelo ar, seria a forma mais provável para explicar o padrão espacial das infecções. A análise retrospectiva, mostrou o mesmo para SARS CoV – 2. Outros estudos sobre disseminação de vírus como RSV (vírus que causa a maioria das infecções respiratórias, em bebés) MERS – CoV e Influenza, mostram que, vírus viáveis transportados pelo ar, podem ser exalados e / ou detectados no ambiente interno de pacientes infectados. Há, portanto, todos os motivos para que o SARS – CoV – 2 se comporte da mesma forma.
Foi demonstrado, que outros vírus sobrevivem igualmente bem, senão melhor, em aerossóis, em comparação com uma gotícula numa superfície.
O princípio da precaução, deve servir também para encarar esta forma de contágio como provável, mesmo sem prova científica irrefutável, como no uso da máscara, e integrar nas políticas públicas de saúde, medidas e recomendações claras, que protejam as pessoas, e que levem em conta a transmissão pelo ar. Este tema torna-se mais relevante ainda, quando temos os países a a abrir escolas e outros espaços onde existem aglomerações de pessoas.
COVID – 19, SOBREPROPAGAÇÃO
O pesquisador Jiménez, defende ainda que, o alto contágio se explica também pelo contágio por indivíduos assintomáticos, que já referimos, e a sobrepropagação em espaços interiores – Bastará um individuo apenas, num espaço fechado, pouco ventilado para infectar muitas pessoas de cada vez.
Jiménez diz ainda que, as máscaras cirúrgicas filtram melhor partículas de várias densidades e se todos usassem máscara, a transmissão baixaria, para uma quinta ou sexta parte.
Há registos de sobrepropagação de Covid – 19, estudados por Jiménez, em que, por exemplo, num dos casos foram infectadas 1000 pessoas de uma vez. Nestes registos, apenas um deles foi em espaço exterior, sendo que todos os outros, foram em espaços interiores
As partículas respiratórias, como mencionámos antes, saiem quando respiramos, mas, quando falamos, isso é multiplicado por 10, e quando cantamos ou gritamos, a multiplicação é por 50.
A TRANSMISSÃO PELO AR E A OMS
Jiménez expõe ainda que, a transmissão por gotículas nunca foi demonstrada directamente para Covid – 19, nem para outra doença na história da medicina. E que a transmissão, por contacto por superfícies, não foi demonstrada drectamente para Covid – 19, apenas para vírus semelhantes. Da mesma forma, que o contágio por aerossol, foi demonstrado por vírus semelhantes.
Estranha o cientista que, afinal, as evidências sirvam apenas para as superfícies e não para o aerossol. Jimenez está convicto que este raciocínio é escandaloso, e que a OMS, por muito que lhe custe criticar a organização, impede que as pessoas se protejam correctamente e que se elenquem as melhores medidas de prevenção, tendo em conta este facto.
Veja mais intervenções de Jiménez, sobre o contágio por aerossol, nos links abaixo:
A OMS, depois da pressão feita pelos 239 cientistas, (Jimenéz) menciona no site, a partir de Julho, (ainda que de forma tímida) a contaminação por aerossol, reconhecendo-a em procedimentos médicos, geradores de aerossol como a intubação, o que, para a comunidade científica, ainda é informação manifestamente insuficiente.
COVID – 19, A DISTÂNCIA FÍSICA E AS GOTÍCULAS
A distância física de 2m, não leva em conta a infecção por aerossol, em que nenhuma distância é segura. E quanto mais pequena for a partícula em diâmetro, mais eficiente será a sua penetração no sistema pulmonar, apresentando um risco de infecção muito maior.
Um estudo publicado por vários especialistas em Agosto, que pode ver no referenciado portal de medicina BMJ, indica que, a regra da distância física de 2m é baseada em estudos do cientista W. F. Wells, de 1934, sobre gotículas, muito importantes para a época, mas, no momento científico que vivemos, a referência é obsoleta e simplista, por não levar em conta as partículas exaladas na respiração, que podem deslocar-se, até 8 metros, de acordo com os cientistas. E, havendo relaxamento na questão da distância física, em espaços interiores, podem promover-se maiores riscos de infecção.
No entanto, ressalvam os especialistas, que a distância física, tem que ser adaptada e flexível aos locais – não tão curta que precipite infecções evitáveis, e não tão longa, que em casos de baixo risco, se torne perturbadora e desnecessária.
Outros especialistas em aerossol, como Byron Ereth , Andrea Ferro, Goodarz Ahmadi, da Clarkson University, explicam a mecânica do aerossol no seu artigo científico no The Conversation e são peremptórios em dizer: Usar a máscara é fundamental para diminuir o risco e exposição ao aerossol.
COMO SE PROTEGER DA TRANSMISSÃO PELO AR?
1. Usar máscara, para diminuir a emissão de partículas contaminantes para o espaço fechado
2. Reduzir o tempo em locais fechados, com pouca ventilação, onde se aglomerem pessoas
3. Ventilar os espaços interiores, abrindo as janelas e não com ventiladores e ventoínhas que apenas fazem circular o mesmo ar.
4. Usar germicidas ultravioleta que desactivam os virus
3 - COVID – 19, DOENÇA SISTÉMICA, E EM MUITOS CASOS, PROLONGADA
O SARS – CoV – 2, no percurso da sua infecção, é uma doença respiratória – que nos casos graves, pode conduzir o paciente a um ventilador – que infecta as células sanguíneas, e força o sistema imunitário a responder fortemente. Essa resposta pode trazer ainda mais complicações a doentes de Covid – 19. Pode assumir-se depois, como uma doença vascular, matando pessoas pelo seu por comprometer a distribuição do oxigénio nos vasos sanguíneos, provocando o seu entupimento, formando-se coágulos. Os vasos sanguíneos podem acabar por romper (por isso a observação de coágulos e tromboses em vários orgãos)
O vírus causa danos nas células endoteliais (células que que protegem e lubrificam os vasos sanguíneos evitando tromboses e para que o sangue não fique viscoso e possa fluir com facilidade) dos pulmões, coração, rins, fígado e intestinos. Dizem ainda os especialistas que a forma como o SARS – CoV – 2 viaja pelo organismo, através das células endoteliais, é atípica, nas infecções respiratórias.
Saiba mais sobre este tema neste artigo publicado no Infection Control Today
O estudo recente, feito no Brasil, pelos Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, publicado pela Agência Brasil, publicado também na revista médica internacional, ATVB sobre Trombose, Arterosclerose e Biologia Vascular, a 7 de Agosto, comprova que a Covid – 19 não é apenas uma doença pulmonar, mas também uma doença vascular.
Nesse estudo, os pesquisadores tiveram acesso a amostras post mortem em que verificaram a existência de lesões, nas células endoteliais. Quando existem estas lesões, podem originar-se tromboses, que podem ser fatais.
COVID – 19, DOENTES DE LONGO PRAZO / LONG – HAULERS
Para a maioria das pessoas infectadas com Covid – 19, será uma experiência de sintomas leves. Para outros, será letal. E, para alguns, será uma doença de longo prazo, com sintomas diversos e persistentes, durante semanas ou meses, com alto impacto na qualidade de vida. Ainda se sabe pouco como tratar os doentes long haulers.
O que a ciência sugere, com o registo de casos já analisados e a extenção dos danos no organismo, é que a Covid – 19, é, de facto, uma doença multissistémica.
Durante a pandemia, têm sido registados doentes de Covid – 19, de longo prazo, com sintomas, que se continuam a manifestar, mesmo depois de terem passado semanas e meses, do diagnóstico.
Quais os sintomas mais comuns dos doentes long -haulers?
• Falta de ar
• Arritmia
• Níveis baixos de oxigénio
• Fadiga
• Ansiedade
• Questões neurológicas: Confusão mental, perda de memória, psicoses
• Neuropatia
• Questões gastrointestinais
• Perda de paladar e olfacto
• Queda de cabelo
Os médicos ainda não têm respostas para as questões destes doentes, porque estão, naturalmente, mais focados em recuperar doentes em estado crítico e a livrá-los dos ventiladores, pelo que, os estudos diponíveis, para estes casos, são ainda insuficientes.
Não se consegue, sequer, prever, por quanto tempo mais, continuarão os doentes long haulers, com estas sequelas, ou até, se algum dia, deixarão de tê-las.
No artigo publicado a 19 de Agosto, pelo The Atlantic, que retrata a experiência dos doentes prolongados de Covid – 19 (Long – Haulers) é mencionado que, estes doentes estão a pagar o preço pelas políticas que falharam, no início da pandemia. Muitos destes doentes, não conseguiram ser testados, quando se começaram a sentir doentes, porque faltavam testes, ou foram-lhes negados, porque os sintomas não eram compatíveis com o lista de sintomas, que, hoje sabemos, era incompleta. E com o passar do tempo da doença, os falsos negativos começam a ser mais comuns. Muitos foram testados negativos, depois de semanas e meses de estarem doentes.
COVID – 19 E DANOS CEREBRAIS
Existem já claras evidências que o SARS CoV – 2 pode infectar os neurónios reduzindo as sinapses entre eles.
Dentro das células neurais o virus não se reproduz mais, pelo que não vai haver infecção local, o que não quer dizer que não haja lesão.
Muitos doentes prolongados de Covid -19, apresentam diversos sintomas neurológicos, que alguns pesquisadores têm interesse em aprofundar, e consideram que esse conjunto de sintomas, é cada vez mais perturbador, como:
• Derrames cerebrais
• Hemorragias cerebrais
• Encefalites
• Sintomas semelhantes a esclerose multipla
• Perda de memória
• Psicoses / Delírio
QUE TIPO DE MÁSCARA USAR?
- máscaras de tecido e outras máscaras não médicas
- máscaras cirúrgicas
- respiradores N95 ou PFF2
A protecção fornecida pela máscara, depende do tipo de máscara e dos materiais que a compõem e como ela se adequa ao rosto.
No início de Junho, a OMS publicou novas orientações sobre o uso de máscaras, o WHO Updated Guidance on the use of masks, indicando que se deve utilizar a máscara, em combinação com as outras medidas de prevenção e controlo, distinguindo o uso das máscaras, entre profissionais de saúde e população em geral.
A OMS recomenda que o o uso da máscara médica deve ser deixado para:
- Profissionais de saúde
- Pacientes com suspeição de Covid – 19
- Cuidadores de pessoas com Covid – 19
- Pessoas com 60 anos ou mais
- Qualquer pessoa que tenha questões de sáude subjacentes
MÁSCARAS DE TECIDO
As máscaras de tecido, são consideradas máscaras sociais, não médicas, reutilizáveis, e que devem ser higienizadas com frequência. Em muitas economias, como Angola, surgiram muitas pessoas a produzi-las, para proteger as populações, porque são uma solução sustentável e adequada, sobretudo, para quem tem recursos financeiros mais limitados.
É importante realçar que, as máscaras de tecido não estão sujeitas a qualquer controlo legal, nem a critérios internacionais de qualidade e eficácia. Existem diferentes tipos de máscara de tecido, e nem todas elas protegem a população de SARS CoV – 2. Não existem, estudos científicos sobre a eficácia da máscara de tecido. Apenas se estudam os materiais em laboratório. Significa dizer, que, em Angola, e em países, onde o uso de máscara de tecido é generalizado, é seguro afirmar que, muitas pessoas, podem estar expostas ao risco de contágio, de Covid – 19.
QUE TIPO DE MÁSCARA DE TECIDO USAR?
VERIFIQUE AGORA A SUA
As recomendações da OMS sobre a máscara de tecido:
- A máscara de tecido tem que permitir boa respirabilidade.
- Não se deve usar máscaras de tecido, de 1 camada
- O tecido da máscara deve ser lavável, a altas temperaturas
A máscara de tecido, para cumprir a sua função, deve conter:
- A camada do interior em material absorvente, como algodão
- A 2º camada, como filtro, de TNT, de polipropileno,
- A camada exterior em polyester
RESPIRADORES N95 OU FFP2
Actualmente, para ambiente hospitalar, os respiradores N95 ou FFP2 são os que oferecem maior protecção, mas, podem ser substituídos pelas máscaras cirúrgicas.
Estudos foram feitos, com base em vírus Influenza, em que não há diferenças relevantes a apontar entre o respirador N95 e a máscara cirúrgica (Jonson Randonovich e outros)
Outros especialistas defendem que, no caso de Covid – 19, os respiradores N95 ou FFP2, não são aconselhados, para uso da população em geral, porque quando a vávula abre, podem escapar partículas potencialmente contaminantes para o exterior.
MÁSCARA CIRÚRGICA
Como protege:
- Contem a projecção de gotas de saliva e secreções das vias respiratórias superiores. Se usada pelo profissional de saúde, impede a contaminação do paciente. Se usada pelo paciente, evita que este contamine outras pessoas e o ambiente.
2. Protege também o profissional de saúde de infecções em procedimentos médicos invasivos (gotículas, salpicos de fluídos corporais, sangue, aerossol) Neste contexto, a máscara deve sempre conter uma camada filtrante e impermeável.
Num teste aleatório as máscaras cirúrgicas manifestaram-se capazes de bloquear as gotículas de outros coronavírus, em todos os indivíduos, e é com base neste teste específico que se legitima o uso de máscaras para SARS – CoV – 2, ainda que não se tenha testado em pacientes com Covid – 19. Ainda não se sabe se, o coronavirus sazonal, se comporta da mesma maneira, que o SARS – CoV – 2, mas, uma vez sendo da mesma espécie, é provável que tenham o mesmo comportamento.
MÁSCARA CIRÚRGICA HUILADESIGN
- 3 camadas TNT, de fibra sintética de polipropileno (PP)·
- Elásticos aplicados com ultrassom c
- Clip nasal
O FILTRO – 2º CAMADA
A camada filtrante é elaborada a partir de fibras ultrafinas de PP, na qual foi aplicada a tecnologia MELTBLOWN (sopro por fusão), uma carga electroestática que, por processos físicos, atrai a partícula contaminante, para a camada filtrante, impedindo que ela entre no organismo, directamente. É nesta camada que se aplica a taxa de eficácia, que, no caso das máscaras Huiladesign, é de 99,1%, acima do critério internacional de referência.
A máscara cirúrgica, apesar das características fundamentais de impermeabilidade e filtração de partículas, permite a boa respirabilidade e conforto. Saiba mais sobre as máscaras Huiladesign, consultando a Ficha Técnica das máscaras Huiladesign
Sabia que, se a sua máscara de tecido, for uma máscara igual à recomendada pela OMS, com uma camada filtrante de meltblown, NÃO a deve lavar com o filtro lá dentro?
A lavagem destrói a carga electroestática do filtro, e por isso, a máscara perde a eficácia, na protecção contra o coronavirus SARS – CoV- 2
Consulte o artigo publicado em Junho no News Medical que confirma esta informação
NEM TODAS AS MÁSCARAS DESCARTÁVEIS SÃO MÁSCARAS MÉDICAS CONFIRME A EMBALAGEM
Para a máscara descartável ser considerada uma máscara médica, os seus componentes têm que respeitar os critérios internacionais de referência. Há máscaras que aparentam ser máscaras médicas, mas não são. E não podem ser usadas em ambiente hospitalar, seja porque a máscara não tem camada filtrante, ou o material filtrante não é genuíno, e porque a taxa BFE não é a aceitavel, expondo o utilizador a risco evitável.
USO CORRECTO DA MÁSCARA
- Ajuste a máscara correctamente, no rosto, evitando folgas
- Se a máscara tiver um clip nasal, ajuste-o ao nariz
- Evite tocar na máscara, sem as mãos higienizadas.
- Use-a de forma consistente, sobretudo em locais fechados, com pouca ventilação e muita concentração de pessoas, em que seja mais difícil manter a distância física
- Deposite-a em locais próprios. Não as deite na via pública. Os componentes da máscara descartável, não são reutilizáveis e geram toneladas de desperdício, que demoram centenas de anos para se degradar.
Em média, as pessoas levam a mão à cara, 15 a 23 vezes, por hora. Caso estejamos a usar uma máscara desconfortável, ou mal colocada, isso pode promover um aumento do toque facial e posterior contaminação .
O uso da máscara deve ser sempre combinado com todas as restantes medidas de prevenção e controlo, pois o uso da máscara, só por si, pode gerar, na população em geral, uma falsa sensação de segurança.
QUAIS AS MEDIDAS DE PREVENÇÃO DA COVID – 19? ·
- Uso de máscara·
- Higienização frequente das mãos, com água e sabão·
- Etiqueta respiratória·
- Distância física – 2m ou mais·
- Evitar recintos fechados, com muita aglomeração de pessoas e pouco ventilados
O uso generalizado da máscara, revela que a população compreende o momento de pandemia que vivemos. Depende do comportamento individual, conseguir-se chegar ao melhor resultado colectivo, possível. Devemos integrar a ideia que “ Eu usando máscara, protejo-me e protejo os outros”
Com esse sinal exterior de cumprimento, dentro da sociedade, a população vai exigindo que todos cumpram, não só essa medida, mas outras, e que, em estabelecimentos comerciais, empresas, instituições, exijam dos seus clientes (e vice-versa) o uso da máscara, limitando assim, o acesso de quem não cumpre, disponibilizando, ao mesmo tempo, medição de temperatura, desinfecção das mãos, etc.
Sabia que, os países asiáticos são os mais cumpridores no uso da máscara, e que os países nórdicos, são os que menos cumprem? e que 82% dos chineses, usam máscara?
RÁCIO DE CRESCIMENTO DE COVID – 19 E CONTROLO DA PANDEMIA
Quanto mais abrangente, numa população, for o uso eficaz da máscara, mais impacta no rácio de crescimento da contaminação e vice-versa, portanto, mais pessoas a usarem máscara, menos crescimento da contaminação.
Estudos indicam que, nos países, sem política de recomendação de máscaras, a percentagem de mortes pode duplicar. Assim sendo, as estratégias mais promissoras, de políticas de saúde pública, para redução de transmissão de Covid – 19, são:
- Uso generalizado de máscara
- Testagem alargada
- Rastreio de contactos·
- Quarentena para potenciais infectados·
- Higienização frequente das mãos·
- Distância física, idealmente a 2 metros
O QUE É IMPORTANTE RETER:
- Ainda sem vacina licenciada e aprovada para Covid – 19, e sem medicação dedicada para tratar a infecção por SARS – COV – 2, todos os tratamentos para esta doença, são considerados experimentais. Verifique na publicação de 24 de Setembro, do National Geographic, quem são os potenciais produtores das vacinas contra Covid – 19
- De acordo com as descobertas científicas recentes sobre o vírus SARS – CoV – 2 e a doença Covid – 19, o novo coronavírus será menos letal do que inicialmente se pensou – pela subnotificação de casos existentes, o que diminui o percentual de mortes.
- O contágio por assintomáticos, e casos de sobrepropagação associados à transmissão pelo ar, ganham maior relevância e levantam novas preocupações.
- Na versão severa da doença, existem lesões no sistema respiratório e vascular, o que leva os especialistas a concluir, que estamos perante uma doença multissistémica, e em muitos casos prolongada, com uma lista vasta de sintomas.
Use máscara e cumpra consistentemente com todas as outras medidas de prevenção. O seu cumprimento impacta no rácio de crescimento da pandemia.
A Huiladesign, como única fabricante de máscaras cirúrgicas em Angola, alinha-se com as políticas públicas de saúde, e recomenda: Use máscara, sobretudo em locais confinados e pouco ventilados, onde a distância física não é ideal e onde exista aglomeração de pessoas.
Evite ser um caso grave, potencialmente letal ou prolongado, como os long haulers.
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